sábado, 29 de março de 2008

CAMINHADA PARA A PEDRA DO ALTAR EM BARRA DE SANTANA (29/03/2008)

Esta é imperdível nestes dias, quando o açude Epitácio Pessoa está transbordando, jogando com fúria o excesso de água no rio Paraíba, que passa apertadinho na região da Pedra do Altar, que fica no município de Barra de Santana. A partir de Campina Grande, seguindo a BR 104 (para Caruaru), são cerca de 35 Km para a cidade. Seguindo mais 5 Km, chega-se ao começo de uma trilha de cerca de 2 horas, que leva à Pedra do Altar (os moradores informam). A caminhada é tranqüila, mas requer cuidados, especialmente na hora da descida para o rio, pois o caminho é íngreme e há muitas rochas soltas. Aprecie a mata, nesta época muito verde, os muitos cantos de pássaros, outros animais (hoje, vi um tatu), flores e frutos exóticos (os umbuzeiros estão cheios de frutos). A chegada na Pedra do Altar tem um quê de majestoso, especialmente pelos históricos de rituais de sacrifícios humanos e inscrições rupestres. A pedra domina uma paisagem linda, formada pela exposição de rochas muito lisas, que formam a margem direita do rio. Aproxime-se com muito cuidado nesta época do ano, pois o rio é extremamente caudaloso, profundo e está realmente muito cheio. Excelente para fotos. Evite banhos, podem ser muito perigosos. Se o fizer, escolha, como eu fiz, pequenos "riachos" formados pelos braços laterais do rio, longe da correnteza principal. Nunca se aproxime do leito principal, há realmente risco de morte.
Sente-se numa das pedras, que parecem verdadeiras cadeiras, e apenas deixe a mente divagar, e permita-se um momento de paz e de verdadeira integração com as coisas da natureza.
Na volta, suba com cuidado, pois as rochas, como já foi dito, são escorregadias.
Boa trilha!

Veja as fotos no link abaixo:

http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/BARRADESANTANAPEDRADOALTAR

Conheça mais sobre a região:

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/paraiba/barradesantana.pdf
http://www.ferias.tur.br/fotos/4873/barra-de-santana-pb.html

TRILHAS EM LAVRAS NOVAS, MG (17 e 18 de março de 2008.

Desta vez, fui literalmente um pouco longe demais: fui visitar meus primos em Minas Gerais. Primeiro, fui de avião até o Rio de Janeiro. Passamos o primeiro final de semana lá, e retornamos, de carro, para Viçosa (4 horas), linda cidade da zona da mata de Minas, famosíssima por sua universidade. Depois, seguimos de carro até Ouro Preto (2 horas), uma das mais lindas e históricas cidades brasileiras. De Ouro Preto até Lavras Novas, que é uma comunidade negra (ex-quilombo) do Século XVIII, situada no município de Ouro Preto-MG, altitude em torno de 1700 m e tem clima de montanha, são cerca de 7 km de estrada de barro. Ficamos hospedados na casa de uma amiga, e fizemos trilhas maravilhosas. A região é bastante montanhosa, e dá vista para vales de tirar o fôlego. Há cachoeiras e rios, sempre com água muito gelada (refrescante). As trilhas são fáceis, pois a vegetação não é muito espessa (parece uma espécie de cerrado de altitude). Demos sorte, pois choveu pouquíssimo nos dois dias que passamos lá.
Confira as fotos no link abaixo. Visite Lavras Novas também na internet!!

Veja as fotos:

http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/VIAGEMALAVRASNOVASMG

Conheça mais sobre Lavras Novas:

http://www.lavrasnovas.com.br

segunda-feira, 10 de março de 2008

CAMINHADA DE LAGOA SECA PARA A CACHOEIRA DO PINGA, QUE ESTÁ COMPLETAMENTE SECA AGORA! (09/03/02008)

Fiz esta caminhada já sabendo o que iria encontrar: a cachoeira do Pinga seca, pela primeira vez. Mas, como acredito que tudo é bonito na natureza, resolvi conferir como seria uma cachoeira sem água...
Pois bem: saí do meu apartamento para o tradicional café-da- manhã no Henrique's Lanches. Um suco, um sanduba de queijo de manteiga, um café-com-leite, e eu estava pronto para a luta.Peguei um ônibus na rodoviária velha para Lagoa Seca (R$1,40). Saltei lá, e peguei uma estrada que leva à cachoeira do Pinga (é fácil saber lá, todos informam). No trajeto, havia uma bifurcação: à direita, o caminho para a cachoeira; à esquerda, um lugarejo chamado Amaragi. Desta vez, resolvi seguir um caminho diferente. Há uma bifurcação, com uma placa. Para um lado, Amaragi. Para o outro, Cumbe, Jucá do Cumbe e Boa Vista. Como havia ido por Amaragi na primeira caminhada, peguei a direita, o que poderia ter me dado um problema sério, que explicarei depois. Logo no início, uma bela surpresa: uma criação pequena de avestruzes. Há árvores de grande porte, como mangueiras, cajazeiras, aroeiras, acácias e palmeiras, e grandes plantações de bananeiras. Vários lugarejos, pessoas simples e simpáticas. Começo a descer, a estrada fica um pouco mais íngreme, e as paisagens, ainda mais bonitas. Pergunto a um senhor se aquele caminho também vai até a cachoeira, e aí vem a questão: ele diz que sim, mas que o dono do último sítio, antes da mesma, não está permitindo a passagem, devido ao vandalismo que vem ocorrendo na região. Eu teria de voltar todo o caminho (mais de uma hora de caminhada) para pegar a tal da bifurcação para Amaragi. Resolvi arriscar, pois tenho uma lábia razoável... chegando ao sítio, já próximo à cachoeira, a porteira estava aberta, e conversei com o sobrinho do dono, o qual, para minha sorte, não estava!! Expliquei que só queria ir até a cachoeira, tirar umas fotos, etc... ele não só permitiu, como me acompanhou até lá, junto a um irmão menor. De fato, a cachoeira está completamente vazia, mas tem uma beleza estranha, as pedras são desenhadas, polidas pela água. É muito bonito, assim também. Muito cuidado com os marimbondos, agressivos, mesmo que você não os moleste. Passe muito longe deles, que são muito abundantes por lá. Desci até a última das quedas, tirei umas fotos, e resolvi subir pelo lado "liberado", depois de agradecer aos meus amigos e guias. A subida pelo lado direito é íngreme, e bastante cansativa. São cerca de 10 km entre Lagoa Seca e a cachoeira, ou seja, um percurso total de cerca de 20 km. Dificuldade considerável para os não-treinados, pois o terreno é bastante íngreme, especialmente próximo à cachoeira, e você tem de enfrentar toda a estrada de volta. Voltando a Lagoa Seca, peguei um ônibus de volta a Campina (R$ 1,40). A duração total da caminhada é de cerca de três horas e meia. Dificuldade média a grande. Nunca esquecer: duas meias, calçado confortável, filtro solar, câmera e hidratação. CUIDADO COM OS MARIMBONDOS. Riscos também de quedas nas pedras, por vezes escorregadias, especialmente se houver água corrente.

Veja as fotos:

http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CAMINHADADELAGOASECACACHOEIRADOPINGASECA

Boa trilha!!

CAMINHADA DE ALAGOA NOVA A ALAGOA GRANDE, PASSANDO POR FURNAS (08/03/2008)

Fizemos esta caminhada, eu e Márcia. Ela me pegou em casa, e seguimos, de carro, até a cidade de Alagoa Nova (siga para Lagoa Seca, direção do brejo. Logo após esta cidade, vire à direita, passe por um lugarejo chamado Floriano, pela entrada para a cidade de Matinhas, siga sempre em frente, e, após cerca de 40 minutos, estará em Alagoa Nova. Deixe o carro num lugar seguro, e siga a estrada de terra, na direção de Furnas (todos sabem informar). Esse primeiro trecho tem cerca de 10 km (cerca de 1,5 h). O caminho vai ficando cada vez mais rural. Pequenas corredeiras podem ser vistas, mesmo nesta época de seca. A vegetação está verde, há frutas, como manga, bananas e laranjas (dentro das propriedades, pegue apenas as que estiverem na estrada). Você vai passar por um engenho, e, a partir daí, preste atenção no estrago que foi feito pelo arrombamento da barragem de Camará, há alguns anos. O rio, antes estreito, transformou-se num enorme lastro de rochas. A água carregou todas as plantas e a terra. Uma paisagem estranha, que lhe acompanhará até Alagoa Grande. Chegando a Furnas, que é um balneário, pode-se entrar, pagando R$ 3,00 por pessoa (achei caro), tendo a opção de almoço e bebidas, além de um banho numa pequena cachoeira e em piscinas semi-naturais (há água corrente, mesmo nesta época). Preferimos seguir caminho. Já há cerca de 2 km após furnas, demos de cara com um grande canion, provavelmente aprofundado pela passagem da água de Camará. A descida é meio difícil, mas vale cada passo. A recompensa é a bela visão, além de um refrescante banho. Muito cuidado: o canion é muito profundo, só para bons nadadores, e as paredes laterais são completamente lisas em sua maior parte, o que impede segurar nas bordas. Para quem não se garante, é melhor ficar nas pequenas corredeiras ao longo do rio. Após esse refresco, seguimos a caminhada até Alagoa Grande (mais cerca de 8 km), percebendo nitidamente a descida do terreno. Vistas deslumbrantes, vegentação muito verde, ar puro. Muitas bananeiras. Em Alagoa Grande, pegamos um ônibus para Lagoa Seca (R$ 7,00), e, de lá, um transporte alternativo para Alagoa Nova (R$ 2,40), pois não há transporte direto entre as duas Alagoas!!

Percurso total aproximado: 22 km.
Duração total aproximada: 3,5 horas.
Grau de dificuldade: o terreno e a trilha são fáceis, mas o caminho é bastante extenso. Há um certo perigo na região do canion, mas pode-se optar por não descer até lá.

Confira as fotos:

http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CAMINHADADEALAGOANOVAPARAALAGOAGRANDE

Boa trilha!!

domingo, 2 de março de 2008

CAMINHADA DE QUEIMADAS A FAGUNDES (01/03/2008)

Esta caminhada começa na Av. Assis Chateaubriand (Campina Grande), em qualquer ponto de ônibus. Pegue um ônibus ou uma van (preço de R$ 2,00) até a cidade de Queimadas (uns 18 km). Salte lá, caminhe em meio ao centro da cidade, à feira (coisas legais para ver, inclusive tipos humanos engraçados), e dirija-se à direção da Pedra de Santo Antônio (sempre indo para a esquerda, para quem vem de Campina). Aí, você chegará aos "subúrbios" de Queimadas. Em relação à última caminhada que eu e Ló fizemos (em 2005), essa parte pouco mudou. Continua paupérrima, com esgoto a céu aberto, animais convivendo com crianças sujas e desnutridas no lixo... enfim, a face meio oculta do Brasil. Continuando, a paisagem vai ficando cada vez mais rural. O primeiro trecho é muito plano (cerca de 1 hora), a estrada é ampla e plana, tem que ter cuidado com ônibus e carros que passam, vez em quando. Nesta época, a vegetação é bastante seca, exceto por árvores seculares frondosas, que aparecem ao longo do caminho e por uns poucos "oásis" de nascentes, cercadas por vegetação verde. A seguir, chega-se ao Sítio Zumbi, um lugarejo que pertence ao município de Queimadas, ainda. Casas humildes, dispostas de forma aleatória no início da subida da serra. Pessoas simpáticas, sempre dispostas a dar uma informação legal. Siga em frente, e prepare a primeira marcha: a partir daí, a subida é meio braba, mas vale à pena cada olhada para trás. Afinal, a paisagem vai aparecendo do alto, cada vez de forma mais ampla. O trecho torna-se íngreme, as trilhas mais estreitas, muitas pedras e mais risco de quedas. Depois de cerca de meia hora, atinge-se uma parte um pouco mais plana. Já nessa região, notam-se árvores mais frondosas, e uma vegetação mais verde (de serra). A vista é sempre linda. Continue na trilha, sempre na direção da pedra. Após cerca de 1,5 hora, uma boa dica é visitar o sítio Laranjeiras, já no município de Fagundes, onde há algumas pedras com inscrições rupestres. O desvio é pequeno, vale à pena. De volta ao caminho, segue-se até Fagundes, num tempo total de cerca de 3 horas. Aí, é só pegar um transporte alternativo para Campina Grande (R$ 3,00).

O nível de dificuldade é razoável. Aconselho que sigam apenas pessoas mais treinadas, especialmente pela inclinação da subinda da serra, pelo longo trajeto e pelo terreno irregular, em muitos trechos. Não esqueça da água e muito filtro solar.

Boa trilha!!

FOTOS DESTA CAMINHADA:
http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CAMINHADADEQUEIMADASAFAGUNDESEM01DEMARODE2008

CAMINHADA DE GALANTE À PEDRA DE SANTO ANTÔNIO (24/02/2008)

Para chegar até Galante, há ônibus que saem do centro de Campina Grande, ou podem ser apanhados na Av. Brasília. Chegando até Galante, desça, e pegue a estrada que vai para Fagundes. Tenha MUITO CUIDADO, pois a estrada é estreita e cheia de curvas. Vá sempre pelo acostamento, nunca na contra-mão, e fique de olho bem aberto!!! Caminhe até um ponto de ônibus, que fica do lado direito de quem segue para Fagundes (ao lado esquerdo, você verá uma casa grande, com varanda). Nesse ponto, onde a estrada faz uma curva para a esquerda, você vai pegar a trilha, que desce para a direita. Nos primeiros momentos, é uma trilha plana, ampla, com pouca vegetação. Após a primeira meia hora, uma cena triste (não desanime!!): um terrível lixão, que se espalha por vários metros. Deprimente, mas siga em frente. A estrada vai ficando mais aberta, e você notará que começa suavemente a subir. Começam a aparecer as primeiras vistas bonitas. Campina Grande, quase sempre à vista, estará sempre à sua direita. Siga em direção à pedra. Nada de açudes ou rios, obviamente... uma ou outra árvore maior. Curta uma sombrinha, pois o sol já estará brabo nessa hora. Após cerca de uma hora, você chegará ao início da subida da serra, que é irregular (sobe um pouco, desce um pouco). A seguir, passará por um lugarejo, chamado Catucá. Siga sempre em frente (os moradores também podem informar). A pedra, sempre visível, estará à sua esquerda. Numa das descidas, há um pequeno olho dágua. A partir daí, começa a subida mais íngreme, e a vegetação vai ficando mais verde e densa. Muito cuidado com quedas, pois há muitas pedras e subidas muito inclindas. No trajeto, mangueiras enormes, carregadas... jaboticabeiras. Trilha organizada para "down-hill" (esses caras são completamente loucos). Siga em frente, até o início do complexo que forma a pedra de Santo Antônio: começa com um lajedo enorme. Vire-se sempre para curtir a vista, especialmente a partir deste ponto. Após cerca de 2,5 horas de caminhada, atinge-se a Pedra de Santo Antônio, linda, imponente. Diz a lenda que, se você conseguir passar na fenda sob ela, arrumará casamento... para quem quer, esteja à vontade! À frente, a ocupação humana é cruel: dezenas de bares se distribuem na paisagem linda da serra, com músicas altas (forró, para quem gosta...), mas, a bem da verdade, não há muito lixo. Se quiser fazer uma parada para beber um líquido, é a hora. Depois, a dica é descer por uma trilha linda. Volte até o início da pedra, desça pela estrada de paralelepípedos, até o trecho onde começa novamente a estrada de terra. Nesse ponto, pegue a trilha à sua esquerda, e desça até um lindo açudinho, cercado por pedras. Atenção: não mergulhe, é proibido, pois os moradores próximos usam a água para consumo, e costumam ser bravos!! contorne o açude, siga a trilha até Fagundes. De lá, pegue um transporte até Campina Grande (R$ 3,00).

Duração total da trilha: cerca de 3 horas. Leve água, filtro. Calçado confortável. Grana para as despesas e imprevistos.

Boa trilha!!

FOTOS DESTA CAMINHADA:
http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CaminhadaDeFagundesParaAPedraDeSantoAntNio

CAMINHADA ECOLÓGICA DE LAGOA SECA PARA MATINHAS (23/02/2008)

Hoje (23/02/2008), fiz uma caminhada ecológica maior, pela primeira vez, sozinho. Estranho, para falar a verdade. Mas, ao mesmo tempo, a natureza oferece tanto, que inebria, e afasta os pensamentos tristes ou sombrios que me pudessem vir à mente. Além disto, os tantos amigos que sempre caminharam comigo vão estar sempre ao meu lado, de uma forma ou de outra, mesmo que em pensamento, em intenções, em boas lembranças. Parece que ouvia a voz de cada um, mostrando um detalhe, lembrando um fato, sorrindo, apontando árvores e paisagens diferentes.

A caminhada ecológica oferece não apenas o contato maravilhoso e inexplicável com a força bruta da natureza, mas também nos dá a chance única de poder refletir sobre a vida, sobre tudo o que tem acontecido em cada dia de nossa existência. Neste sentido, a gente sempre volta mais equilibrado, mais calmo, mais em paz, pois elabora os pensamentos e organiza o que estava pendente. Lamento muito pelos que não gostam ou não podem fazer caminhadas ecológicas.

Pois bem: saí do meu apartamento no bairro do Catolé, a pé, até o centro, onde, tradicionalmente, tomávamos café-da- manhã no Henrique's Lanches. Um suco, um sanduba de queijo de manteiga, um café-com-leite, e eu estava pronto para a luta.

Peguei um ônibus na rodoviária velha para Lagoa Seca (R$1,40). Saltei lá, e peguei uma estrada que leva à cachoeira do Pinga (é fácil saber lá, todos informam). No trajeto, havia uma bifurcação: à direita, o caminho para a cachoeira; à esquerda, um lugarejo chamado Amaragi. Como sabia que não havia água na cachoeira (um paradoxo nordestino, nessa época do ano), e já conhecia de cor este caminho, resolvi ir por Amaragi, para conhecer um caminho novo. Cheio de verde, mangueiras, plantações, nem parece que estamos na época mais seca do ano. O caminho é praticamente deserto. Logo no início, uma bela surpresa: uma criação pequena de avestruzes (ou emas??? nunca diferencio...). Os animais vão aparecendo no caminho: diversos tipos de pássaros, galinhas, cachorros, vacas, sagüis e formigas. Há árvores de grande porte, como mangueiras, cajazeiras, aroeiras, acácias e palmeiras, e grandes plantações de bananeiras. Chegando a Amaragi (quase uma hora de caminhada, em passo rápido), vejo que é um lugar pequeno, apenas uma igrejinha, algumas casas, um grupo escolar, e alguns moradores simpáticos, que me dizem para virar à direita, descendo na direção do rio (seco). Começo a descer, a estrada fica um pouco mais íngreme, e as paisagens, ainda mais bonitas. A chegada ao rio mostra a decepção que eu já previra: completamente seco, embora cercado por uma vegetação verde e vigorosa.

Continuando, uma grande subida, e mais um trecho muito bonito, até Matinhas, uma cidade pequena e aconchegante. De lá, peguei um outro transporte de volta a Campina (R$ 3,00).

A duração total da caminhada é de cerca de duas horas e meia. Dificuldade média. Nunca esquecer: duas meias, calçado confortável, filtro solar, câmera e hidratação.
Boa trilha!!

FOTOS DESTA CAMINHADA: http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CaminhadaDeLagoaSecaParaMatinhas