quinta-feira, 23 de junho de 2011

PEDAL NO VALE EUROPEU, INTERIOR DE SANTA CATARINA

Estivemos, semana passada, fazendo um pedal no interior do estado de Santa Catarina, no chamado "Circuito do Vale Europeu". O nome não poderia ser mais adequado. A região tem semelhanças incríveis com a Europa, tanto com relação às paisagens quanto à população que lá vive. Quase todos descendem direta ou indiretamente de europeus, mais especificamente de alemães e italianos. Em certas regiões, é comum que a língua extra-oficial seja ainda o alemão. O sotaque, muitas vezes, é quase incompreensível para nosso português "beradeiro" do nordeste. As paisagens são um caso à parte. Trata-se, talvez, de uma das mais bem preservadas e privilegiadas regiões selvagens do Brasil. Matas enormes, onde a água mina, a despeito do período de mais de um mês de estiagem. Rios e riachos cortam os caminhos o tempo todo. Toda a mata explorada é rigorosamente estudada. É comum vermos diversos trechos com árvores-bebês, adolescentes e adultas. Há um planejamento impecável. O alto dos morros e a região próxima aos rios é intocada. Sim, meus amigos, lá, esta lei realmente funciona!
As cidades são limpíssimas e organizadas. Todas contam com ciclovias em praticamente todas as ruas, e a população usa bicicletas de uma forma natural e corriqueira. Existe um aspecto de "socialismo" em Santa Catarina: não há ostentação (como casas enormes, carros importados caríssimos), mas também não há miséria explícita. Todos parecem ter acesso a um mesmo nível de saúde e educação, dentro dos limites possíveis, já que, lembremos, o estado faz parte (querendo ou não) do nosso circo-Brasil. O relevo é um verdadeiro deleite para os praticantes de mountain bike. Há subidas realmente desafiadoras (uma delas tinha cerca de oito km!), descidas radicais, trechos técnicos. O clima esteve perfeito: fez sol em praticamente todos os dias, mas o ventinho gelado típico do inverno refrescava e revigorava para mantermos o ritmo do pedal, ainda que fosse ao meio-dia. Durante as noites geladas, grossos cobertores ajudavam a possibilitar nosso sono. No trajeto, conhecemos as cidades de Timbó, Pomerode, Indaial, Rodeio e Dr. Pedrinho. Com certeza absoluta, voltaremos lá. Recomendo, com louvor!


LUCIANO, VALBER, SAULO, LEO, ALEXANDRE, GILENO E FÁBIO.





PAISAGES TÍPICAS DO SUL DO BRASIL





LEO, DESAFIANDO UMA SUBIDA.


CASAS TÍPICAS DA REGIÃO.





O MAIS BELO DE TODOS OS ANIMAIS, NO ZOO DE POMERODE.

TRECHOS FANTÁSTICOS DO CIRCUITO.



MAIS UMA CASA TÍPICA DA REGIÃO.


 PAISAGEM TÍPICA DO SUL.

  PAISAGEM TÍPICA DO SUL.



 PAISAGEM TÍPICA DO SUL.




  


GILENO, COM A CACHOEIRA VÉU DA NOIVA AO FUNDO.


 PAISAGEM TÍPICA DO SUL.


 LEO E GILENO, NUMA DAS MAIS DIFÍCEIS E LINDAS SUBIDAS.

 LUCIANO, TERMINANDO A SUBIDA.

 PAISAGEM TÍPICA DO SUL.

 FÁBIO, VALBER, GILENO, LEO, ALEXANDRE, LUCIANO E SAULO.


 PAISAGENS TÍPICA DO SUL.



 ATRAVESSANDO TRECHO DE REPRESA PARA CHEGAR NA POUSADA.


 ENCARANDO SETE GRAUS EM DR. PEDRINHO.

 PAISAGENS TÍPICA DO SUL.






 LUCIANO, LEO E FÁBIO.

 LEO, E A TENTAÇÃO PARA OLHAR PARA O LADO.