domingo, 13 de abril de 2008

CAMINHADA DO MASSAPÊ DE GALANTE (CG) PARA FAGUNDES (12/04/2008)

Esta caminhada é fantástica, embora seja mais indicada para quem já tem uma certa experiência e esteja em razoável forma física, pois é longa e o caminho é cheio de altos e baixos. A época está perfeita, pois as recentes chuvas deixaram a mata exuberante e muito verde.
Para ir até o chamado "Massapê de Galante", um lugarejo na zona rural de Campina Grande, é muito fácil: sai um ônibus às sete da manhã, nas proximidades do antigo cinema Capitólio. Ele percorre todo o Distrito Industrial, segue pelo Velame e vai até o Massapê, pelo caminho de terra que leva até o distrito de Galante. No ponto final, saltei, e iniciei a caminhada.
A trilha é fácil, no início, principalmente por ser plana e ampla. A seguir, começa uma longa descida, que leva ao leito de um riacho. Há risco de quedas nesta descida. A visão da mata é deslumbrante nessa época, especialmente nas proximidades do riacho, onde temos a noção exata do vale que ele cavou ao longo do "sono dos séculos". Já no leito do riacho, uma surpresa: as recentes chuvas provocaram uma enchente muito grande, e houve uma grande erosão, que você pode conferir nas fotos. O riacho se tornou mais largo e mais profundo, embora tenha neste momento pouca água corrente, ainda que suficiente para um refrescante banho (lógico que aproveitei). A água é límpida, e tem uma temperatura ideal. Durante o banho, encontrei uma tartaruga d'água! Linda, fotografei, mas, obviamente, não toquei nela. Após o banho, que serve como uma espécie de reserva energética, começa a subida da serra, rumo à Pedra de Santo Antônio. Aí, vem o maior desafio. A subida é íngreme, mas as vistas são excepcionais. A trilha fica estreita em muitos pontos, e são visíveis traços de erosão pela água. Sugiro paradas estratégicas para apreciar a vista, hidratar-se (não esqueça jamais do cantil) e respirar um ar incrivelmente puro. No alto da serra, há diversas trilhas, sempre é útil ir se informando com os moradores locais sobre o caminho certo. Encontrei mangas e jaboticabas, que têm um charme especial quando consumidas diretamente da árvore. Como queria chegar até Fagundes, tomei uma outra trilha, que leva ao lugarejo de Catucá (sempre por informações de moradores), descendo ao lado da serra (contornando-a). Passa-se por vários sítios, e a trilha volta a ficar isolada, dessa vez com mata mais fechada, até a chegada em Fagundes.

Duração total da trilha (sem contar com o percurso de ônibus): cerca de quatro horas.

Veja as fotos:
http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CAMINHADADOMASSAPPARAFAGUNDES

Para saber mais sobre Fagundes (PB):
www.probrasil.com.br/historia.php3?CIDADE=55250610
www.ferias.tur.br/localidade/4942/fagundes-pb.html
www.citybrazil.com.br/pb/fagundes/

Boa trilha!!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

CAMINHADA E ACAMPAMENTO EM ITATUBA, PB (03 E 04/04/2008)

Esta é uma época especialmente interessante para conhecer a região de Itatuba, uma simpática cidade que fica a cerca de 46 km de Campina Grande. Siga na direção de João Pessoa, entre à direita na estrada que vai até o Ingá. De lá, são mais 11 km até Itatuba. A cidade é cercada por serras e trilhas maravilhosas. Dessa vez, fomos conhecer a sangria da barragem de Acauã, um belíssimo espetáculo da força das águas. Fomos (eu e Márcia) de carro até a barragem. De Itatuba até lá, são cerca de 10 km de estrada de barro, que está em bom estado (quando chove, fica meio escorregadio). Resolvemos acampar na fazenda de um amigo, que fica às margens do rio Paraíba, abaixo da barragem. Chegamos lá à noite. Um lugar maravilhoso, escolhemos ficar próximos às revoltas àguas do rio (obviamente, guardando uma distância segura). A noite estava impecável, com uma lua nova esboçada, e um céu deliciosamente estrelado. Convite à reflexão e à paz. Impagável. O ruído doce do rio é um caso à parte...
No dia seguinte, fizemos uma primeira caminhada até a barragem, subindo pela margem do rio (cerca de uma hora). Vista de baixo, a barragem impressiona, pelo tamanho e pela força da água que cai, ao longo dos mais de cem metros de extensão, ruidosamente, numa fúria indescritível. Várias árvores submersas, outras arrancadas.
Voltamos ao acampamento, tomamos um belo café da manhã, levantamos acampamento, e partimos de carro até o outro lado do rio, cruzando a barragem por cima. Paramos o carro sob uma árvore, e seguimos a pé pela estrada que margeia o Paraíba, até um ponto em que havia uma bela árvore à margem, que havíamos avistado do outro lado. Descemos, por uma pequena trilha, e curtimos a sombra da árvore, à margem oposta ao acampamento. Depois de refrescar os pés nas águas barrentas do rio (evitamos entrar no rio, pois a correnteza era fortíssima), subimos a trilha e voltamos até o carro (percurso total: cerca de 6 km). A seguir, resolvemos conhecer a estrada de barro que vai seguindo o rio, da barragem até Itabaiana (cerca de 30 km). Demos de cara com um dilúvio, no meio do caminho!! Aventura para todos os gostos. Nunca havíamos visto o rio tão cheio e tão caudaloso. De Itabaiana, voltamos para Campina.
Passeio e acampamento inesquecíveis!!

Veja as fotos:

http://picasaweb.google.com.br/fabiogalvaodantas/CAMINHADASEACAMPAMENTOEMITATUBA